sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Wittgenstein e Freud



sexta-feira. dia de usar branco. cinema à vista. vou ver Wittgenstein na tela grande. Já li que o filme sobre o autor de Tractatus Lógico-Philosophicus é fake. aborda mais o despertar da homossexualidade do pensador que sua não vã filosofia. a ver. ademais, tenho encontro marcado na agenda das sextas, o divã. alguém, do alto de sua sabedoria, cuida de meu juízo. nobríssima ocupação a dos analistas. não podia buscar outra orientação senão num filiado às teses de Freud. o pai da psicanálise buscou explicar a vida pessoal e individual, mas também pública e social dos homens recorrendo às tendências sexuais, a libido. e entender também as grandes manifestações da psique como resultados do conflito entre as tendências sexuais ou libido e as fórmulas morais e limitações sociais impostas ao indivíduo. conflitos que produzem sonhos, as expressões deformadas ou simbólicas de desejos reprimidos, os atos falhos ou lapsos, distrações falsamente atribuídas ao acaso, mas que remetem ou desvendam aqueles mesmos desejos. diz Freud, ainda, que a transferência da libido para outros objetos de natureza não sexual, a sublimação, gera fenômenos como a arte ou a religião. Ok, Freud, você sempre vence. busco mesmo saber qual minha propensão nesses territórios. acho que vai demorar minha alta. pois entre outras coisas que desconheço inteiramente, é certo que transito em níveis elevados de distração compulsiva.

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