segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Pela Mídia

jack nicholson em o iluminado, de stanley kubrick.
filme odiado por stephen king , mas um cult movie.



STEPHEN KING


O caderno Mais! (Folha de São Paulo) traduziu da “Paris Review” uma interessante entrevista com Stephen King.
O escritor fala quais suas influências literárias: a ficção popular, como as HQs, o cinema e a vida cotidiana da classe média americana. Com mais de trinta adaptações de seus livros ao cinema e roteirizados para a telinha, King, mesmo que ignorado pelos que desprezam o terror como gênero literário, é um escritor respeitado em seu país. No cinema, suas referências principais são os filmes Carrie, a estranha (direção Brian de Palma), e O Iluminado (direção Stanley Kubrick). Sobre O Iluminado, King diz ter odiado a adaptação fria de Kubrick. E sobre o medo, ingrediente básico da literatura de terror, King dá sua fórmula:
“Acho que não há nada de que eu não tenha medo, em algum nível. Mas do que nós, como humanos, temos medo? Do caos. Do "outsider". Temos medo das mudanças. Temos medo daquilo que perturba, e é isso o que me interessa.”
E aquilo que perturba está presente no dia-a-dia das pessoas: “... quer você fale de fantasmas, vampiros ou criminosos de guerra nazistas que moram na nossa rua, estará falando da mesma coisa: a intrusão do extraordinário na vida ordinária e como a enfrentamos.”

JAZ ALICE COLTRANE

Alice Coltrane pianista de jazz, morre na última sexta-feira (12) aos 69 anos. Considerada uma lenda do jazz, viúva do saxofonista John Coltrane, Alice Coltrane fez parte do quarteto de seu marido a partir de 1960. Começou a estudar piano desde os sete anos, recebeu uma educação musical clássica, vindo a estudar jazz em Paris. Na década 1970 se converteu ao hinduismo fato que mudou sua vida e influenciou fortemente sua música. Tocou harpa em bandas de jazz e suas composições são responsáveis por lançar a chamada música New Age.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eles tinham um rixa por conta de assuntos outros.
A versão de Kubrick é genial; mas nenhuma adaptação de literatura para cinema fica tão rica quanto a original. A literatura abrange mais.

Mas medo temos de tudo. Mas os fortes são os que tem consciência desse medo e sabem a hora em que devem se manifestar. Agora; ter medo dos medos é mediocridade!